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A fada Oriana era uma fada muito bonita e alegre. Um dia, a rainha das fadas deu-lhe uma floresta para ela cuidar das plantas, dos animais e dos Homens que lá viviam. Mas ela era tão bonita que se esqueceu do prometido, com a sua vaidade.





Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo.
À volta de casa havia um pomar com árvores de fruto. No inverno davam laranjas e tangerinas, na primavera davam pêras e maçãs, no verão davam ameixas, cerejas e pêssegos e no outono davam figos, marmelos e a parreira dava uvas.
Mas o sítio preferido do rapaz era o ribeiro. O ribeiro era um braço do rio que passava na aldeia. As pessoas que moravam ali e na aldeia bebiam daquela água, cozinhavam com ela e pescavam no rio e por isso tinham muito cuidado para não sujar o rio. As pessoas sabiam que a água é a coisa mais preciosa da vida e que um rio que corre limpo é um milagre da natureza.
Foi naquele ribeiro que o rapaz aprendeu a nadar e passava lá todos os dias de verão a tomar banho.
Numa tarde de primavera, o rapaz estava deitado à beira do rio e de repente ouviu um grande barulho na água e viu um enorme peixe que deu um grande salto fora da água e caiu outra vez dentro de água. Ele ficou quieto de medo, pois nunca tinha visto um peixe daquele tamanho e nem sabia que os peixes podiam dar saltos tão grandes.
O rapaz ficou a olhar o peixe a nadar e passado um bocado o peixe tirou metade do corpo fora de água e começou a falar com o rapaz. Depois o peixe contou-lhe a história da sua vida:
- Eu nasci e cresci dentro de um aquário que pertencia a um menino da tua idade. Ele gostava muito de mim e tratava-me muito bem e conversávamos tanto que aprendi a língua das pessoas, mas eu fui crescendo tanto que já não cabia no aquário e a mãe do menino resolveu que eu tinha de ser lançado num rio, para que vivesse com os outros peixes. Eu e o meu amigo chorámos muito por nos separarmos. Então tenho andado à procura de um lugar para fazer a minha casa.
O rapaz ficou em silêncio a pensar no que fazer e fez um acordo com o peixe.
- Tu ficas a morar aqui mas ninguém pode saber que tu falas, porque se não vão pensar que sou maluco.
O peixe ficou muito contente e disse:
- Combinado e vamos ser amigos.
E durante a primavera, o rapaz e o peixe foram ficando amigos e aprenderam a brincar juntos. Chegou o verão, a mãe deu autorização para tomar banho no rio e juntos mergulhavam dentro de água.
Passou o verão e veio o outono e, em vez das chuvas, o sol continuou sempre a brilhar. O rapaz estava feliz pois podia continuar a tomar banho no rio mas o pai estava preocupado por não chover. As colheitas do outono estavam ameaçadas…
Uma noite o rapaz ouviu uma conversa entre o pai e a mãe. O pai dizia que não sabia o que ia dar de comer aos filhos. A mãe teve uma ideia pois tinha visto um peixe gigantesco no rio e se o apanhássemos devia dar comida para uns dois meses.
O rapaz ouviu a conversa e ficou aterrorizado e sem saber o que fazer. Se avisasse o peixe e ele fugisse, ficava sem o amigo e a família ficava sem comida. Por outro lado, se deixasse o pai pescar o peixe, ele não ia conseguir comê-lo.
De repente correu até à margem do rio, chamou o peixe contou-lhe a conversa dos pais e disse-lhe que tinha de fugir já esta noite. Os dois estavam muito tristes… o peixe despediu-se do rapaz e disse-lhe:
- Adeus, meu amigo, não esquecerei nunca que me deixaste viver aqui no teu ribeiro e que me salvaste a vida esta noite. Onde quer que eu esteja, nunca me esquecerei de ti.
Claro que, no dia seguinte o pai não conseguiu apanhar o peixe pois ele já se tinha ido embora.
Nessa noite estavam todos tristes, os pais porque tinham perdido a última esperança de arranjar comida e o rapaz porque tinha saudades do amigo.
O rapaz andava muito triste desde que o peixe se fora embora. Passaram duas semanas e numa noite estava à janela do seu quarto a olhar para o ribeiro e de repente viu o peixe. Foi a correr até à beira do rio e estava tão contente por ver o seu amigo mas perguntou-lhe:
- O que fazes aqui?
- Voltei…
- Mas não podes viver aqui que o meu pai te pesca. – disse o rapaz.
- Se eu resolver o vosso problema, se eu arranjar comida para vocês, o teu pai já não precisa de me pescar. – disse o peixe.
E o peixe contou ao rapaz como tinha arranjado a comida.
O rapaz contou ao pai que tinha sido o peixe a arrastar o saco com comida e que os salvou da fome e que era um peixe muito inteligente e muito nosso amigo. Os pais não queriam acreditar no milagre… e ficaram muito contentes.
Para demonstrar o agradecimento ao peixe fez uma tabuleta, onde escreveu: “proibido pescar neste local”. O rapaz também fez uma tabuleta e escreveu: “ este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.”

Este livro ensina-nos duas coisas:
A importância de não poluir os rios;
A importância da amizade.



 Uma menina chamada Margarida, que tem oito anos e anda na escola. Entre os seus colegas de escola tem muitos amigos.  Aprendem e brincam juntos, e, às vezes, também se zangam juntos. Os amigos da Margarida são todos diferentes  e ela sabe dizer-nos exatamente porque é que gosta de cada um deles.
Ao longo deste período temos trabalhado este livro que nos ajudou a perceber o significado de alguns valores como a partilha, a honestidade, a amizade, o respeito...




Era uma vez um príncipe que queria casar-se com uma princesa, mas tinha que ser uma princesa de verdade. Assim, ele viajou pelo mundo inteiro à procura de uma princesa. Havia muitas, mas ele nunca tinha a certeza de elas serem princesas de verdade. Havia sempre alguma coisa com elas que não estava bem. Finalmente, voltou para casa muito triste por não ter conseguido encontrar o que andava a procura.
Uma noite houve uma terrível tempestade, com trovões e relâmpagos, e a chuva caia a cântaros. De repente alguém bateu às portas do palácio e o rei em pessoa foi abrir. Ali na entrada estava uma princesa. Mas que visão! Ela estava completamente molhada. A água escorria do seu cabelo e das suas roupas e entrava-lhe pelas biqueiras dos sapatos e saía pelos calcanhares. Mesmo assim, ela insistiu que era uma princesa de verdade! Então, a velha rainha disse que já iam ver isso. Mandou preparar o quarto para a hóspede inesperada. Mandou tirar toda a roupa de cama e pôr uma ervilha no fundo da cama. Em seguida, mandou colocar vinte colchões por cima. Depois a rainha mostrou à princesa onde ela iria dormir e ela foi para a cama muito agradecida.
Na manhã seguinte, o rei e a rainha perguntaram-lhe como ela tinha dormido. Ela respondeu que terrivelmente mal, que não conseguiu fechar os olhos a noite inteira, pois havia qualquer coisa dura a incomodá-la e que agora estava cheia de nódoas negras. Pela resposta, a rainha soube que ela era uma princesa de verdade, uma vez que só uma princesa sensível e delicada seria capaz de sentir uma ervilha através de vinte colchões.
O príncipe finalmente encontrou a sua princesa de verdade, com quem ele se casou. A ervilha foi colocada no museu, onde ainda hoje pode ser vista.


 









 No dia 30 de maio fomos visitar  os nossos amiguinhos da turma A da EB do Caldeiro para desenvolvermos várias atividades em conjunto.
  •  Fizemos a apresentação em Powerpoint da história " A Poção Mágica da Princesa Miriam". Esta história foi construída pelos alunos das duas turmas e contámos com a colaboração da D. Lisete Matos.  
  • Como nesta história se fala de plantas que foram descobertas na Serra D`Ossa e que serviram para fazer um chá que curou a princesa Miriam, apresentámos os trabalhos de pesquisa que realizámos sobre os benefícios dos chás.
  • Convidámos os pais, avós ou familiares para tomarem chá connosco e saborearem deliciosos bolos feitos em parceria com a Unidade de Multideficiência do Agrupamento de Escolas de Estremoz.  
  • Contámos com a presença da avó do Tiago Ferro para nos falar sobre as plantas medicinais da Serra D`Óssa.
  • Fizemos um almoço convívio na Mata.
  • Participámos no programa da Rádio Despertar Voz de Estremoz, intitulado A VOZ DA BE.














 
Era uma vez uma senhora chamada Ana que vivia em Barcelona e tinha dois filhos que se chamavam Domingos e Bento.

Domingos era muito traquinas e fazia maldades enquanto Bento era um menino muito ajuizado e trabalhador.
Um dia Ana foi lavar a sua roupa numa ribeira e ali passou um cavaleiro galanteador que logo lhe disse:
-Olha a Ana Loura. Pois ela tinha os cabelos muito louros e compridos. E a partir dai ficou a ser conhecida como Ana Loura. Os anos foram passando e os seus filhos crescendo. Um dia Domingos começou a pensar que queria mudar de vida, mudar de ares e resolveu fugir. Ao escurecer pegou numa mala com algumas coisas e partiu. Caminhou…caminhou até que chegou a um pequeno aglomerado onde só havia duas ou três casas. Então ele pensou em fazer algo que a sua mãe se orgulhasse e resolveu começar a construir mais casas e a cultivar a terra. Assim aquele pequeno aglomerado transformou-se numa bonita aldeia. Passados alguns anos a sua mãe faleceu e Bento resolveu ir à procura do seu irmão.
Ao fim de alguns dias de caminhada lá o encontrou. De tão contentes que ficaram tentaram arranjar maneira de nunca mais se separarem e essa maneira foi o Bento fazer o mesmo que o seu irmão numa zona ali perto. E assim foi, nasceu mais uma pequena aldeia. Mas, nem uma nem outra tinham nome e os dois irmãos lembraram-se de homenagear o a sua mãe, ficando uma aldeia a chamar-se Domingos de Ana Loura e a outra, Bento de Ana Loura. Mais tarde estes dois nomes foram alterados por vontade dos populares, quando Domingos e Bento morreram, passando a chamar-se S. Domingos de Ana Loura e S. Bento de Ana Loura.
Se é verdade ou não ninguém sabe, o que é certo é que ainda hoje estes são os nomes destas duas freguesias.


Dramatização da lenda:






Amável
Bondosa
Célebre
Doce
Estupenda
Fantástica
Grandiosa
Heroina
Inteligente
Janota
Lutadora
Mágica
Natural
Ótima
Pura
Querida
Responsável
Sábia
Tesouro
Única
Vaidosa
excelente
Zelosa