"Colcha de retalhos" - oficina de escrita.
Estando muito próximo o dia do pai trabalhámos o tema "O meu Pai" . A actividade consistiu em construir uma " colcha de retalhos ". Os retalhos foram as palavras que cada aluno associava ao pai. Depois, cada um fez uma frase com a palavra que o colega do lado disse surgindo mais um retalho. Por último leram-se as frases, melhoram-se e surgiu um texto colectivo (retalho final).
No âmbito do projeto de articulação com a Escola Básica do Caldeiro- turma A - " O Taleigo Viajante", iniciámos mais uma história que será construída por nós e pelos nossos colegas. Contamos também com a colaboração de alguns encarregados de educação e de outros elementos da comunidade educativa.
A poção mágica da princesa Míriam
Há muito, muito tempo, existiram uns “magos” que faziam coisas magníficas. Fartavam-se de fazer pequenas experiências para descobrir duas coisas muito importantes, sabem o quê? Queriam obter ouro de tudo quanto era metal e descobrir uma poção que permitisse ao homem estar sempre jovem.
Estes “magos” tinham um nome especial. Chamavam-se Alquimistas!
Fizeram muitas experiências, mas tudo às escondidas porque não era permitido que descobrissem coisas novas. Durante muito tempo foram sempre experimentando e descobriram muitas coisas. Descobriram xaropes para a tosse, para a constipação, para as dores de cabeça, para as dores de barriga, para as mordidelas de bichos ….
Certo dia, a princesa Míriam que vivia no seu castelo ficou tão doente, tão doente que não sabiam como socorre-la.
Certo dia, a princesa Míriam que vivia no seu castelo ficou tão doente, tão doente que não sabiam como socorre-la.
Os reis, seus pais, ficaram tão preocupados que mandaram chamar vários “magos” para fazer uma poção de forma a ver se a curavam. Será que conseguiram encontrar a poção desejada? Vamos ver….
Lisete Matos
Lisete Matos
(Enc. de Educação turma A - E.B. Caldeiro)
Os magos puseram-se a caminho na tentativa de descobrir a cura para a doença da princesa. Foram pela serra D`Ossa fora à procura de uma planta para fazer a tão desejada poção mágica.
Andaram… andaram… procuraram… procuraram, cheiraram mil e uma ervas, durante dias e noites.
Passando por ali um caçador logo aproveitaram para lhe perguntar:
- Sr. caçador conhece alguma planta que cure a doença da bela princesa Miriam?
Muito preocupado o caçador logo respondeu:
- Conheço… conheço, não me lembro do nome, mas sei que há ervas destas lá mesmo no cume da montanha.
Os magos, um pouco mais esperançosos, lá continuaram a sua árdua tarefa. Ao longo do caminho foram encontrando várias ervas. Encontraram o “Orvalho do Sol”, mas sabiam que servia para tratar a dor de cabeça e a transpiração dos sovacos. Encontraram ainda a “Rosa Albardeira”, esta serve para tratar o sarampo e a varicela, afirmou logo um dos magos. A princesa não tinha nenhuma destas doenças. Não desistiram e lá continuaram a viagem até ao cume da montanha. Encontraram também “Alecrim”, esta erva cura as constipações, a bronquite, alergias e cicatriza feridas, replicou o outro mago.
Pois é, mas a princesa não tinha nenhuma destas doenças. Era preciso continuar à procura. Depois de vencidos pelo cansaço, resolveram abrigar-se numa gruta que estava ali perto. Rapidamente adormeceram.
(E. B. de S. Domingos)
Ao acordar e cheios de energias para continuar à procura da planta certa viram, ao pé da gruta, um pastor chamado Marco, que guardava as suas ovelhas. Dirigiram-se a ele e explicaram-lhe o que os tinha trazido à Serra D'Ossa, pedindo-lhe ajuda para encontrar a planta que curasse a princesa Miriam. O Sr. Marco disse-lhes:
-Eu já aqui guardo as minhas ovelhas há muito anos e, enquanto elas pastam, entretenho-me a observar e recolher algumas plantas que depois dou aos meus familiares e amigos sempre que estão doentes.
-E ficam curados? - perguntou um dos Magos.
-Sim. Mas para vos ajudar preciso saber de que se queixa essa princesa de que me falaram.
-Os reis, pais da princesa, disseram-nos que ela tem febre muito alta e muita dificuldade a respirar.
Depois de pensar um bocadinho, o pastor pediu aos Magos que o seguissem pois achava que os poderia ajudar. Ao longo do caminho aproveitou para mostrar algumas plantas e, ao mesmo tempo, ia explicando quais as doenças que curam.
-Esta planta chama-se “Fel da terra”, facilita a digestão e alivia o ardor no estômago. Ainda no outro dia, a minha mulher estava indisposta depois do almoço, bebeu um chá feito com esta planta e rapidamente melhorou.
-Mas... e para a febre alta e problemas de respiração??? Temos que nos despachar. Não queremos chegar tarde demais. - disse um dos Magos.
-Tenham calma, estamos quase a chegar.
Depois de subir mais um cabeço...
-É aqui! Finalmente vão poder levar as plantas certas. Esta planta chama-se “Erva de S. João” e ajuda nas doenças respiratórias e constipações e, se descermos mais um bocadinho, apanhamos umas folhinhas de “azevinho” que ajudam a baixar a febre.
-E agora, levamos estas folhinhas e o que fazemos com elas? Basta colocá-las em cima da cabeça da princesa?! ... -perguntou um Mago.
(Turma A- EB do Caldeiro)
O outro mago perguntou:
- Será que podemos fazer um xarope ou um chá?
- Um chá, logo respondeu o pastor.
Sem mais conversas e numa correria louca os magos remaram até ao castelo da princesa.
Assim que lá chegaram dirigiram-se à cozinha e fizeram uma grande cafeteira de chá. Após ter bebido 3 chávenas de chá e sob o espanto dos reis seus pais, a princesa ficou curada e muito enérgica. Se fosse hoje até poderíamos pensar que ela tinha bebido três latas de RED BULL.
Os magos, os reis e a princesa deram pulos de alegria gritando:
-Viva a princesa Miriam…….. -Viva a princesa Miriam.
( EB de S. Domingos)
Os reis, muito comovidos, resolveram oferecer três medalhas de mérito aos magos como forma de agradecer a cura da princesa.
Depois do sucesso alcançado os magos decidiram que continuariam à procura de mais chás para curar muitas outras doenças.
Então continuaram a sua viagem, mas desta vez pela internet, pois estavam cansados de ter passado muito tempo na serra D`Ossa, apesar da serra oferecer paisagens deslumbrantes.
(Presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos)
Cigarro: um mal até para quem não fuma!
O TABAGISMO PASSIVO É UM PROBLEMA DE SAÚDE QUE NOS AFECTA A TODOS. A SUA MELHOR COMPREENSÃO EVITA E REDUZ A LONGO PRAZO OS RISCOS QUE REPRESENTA.
Sabia que:
1. Uma pessoa que inspira involuntariamente o fumo do tabaco presente no ambiente libertado pelos fumadores, inala mais de 400 substâncias nocivas à saúde. O fumo inalado pelo fumador tem menor quantidade dessas substâncias, devido à existência de um filtro no cigarro. No entanto, o fumo que fica no ar contém 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais CO e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas;
2. Todos os anos, morrem na Europa mais de 19.000 não – fumadores devido ao tabagismo passivo;
3. O fumo inalado pelo fumador passivo permanece no seu sangue durante 48 horas;
4. É através da perfeita consciência do perigo do tabagismo passivo que teremos capacidade para o erradicar;
5. Existem leis muito rigorosas para proteger o não - fumador do tabagismo passivo.
Conselhos para os fumadores passivos:
1. Tenha consciência do perigo (o cigarro representa uma ameaça real, tanto para os fumadores como para as pessoas que os rodeiam);
3. Areje todos os locais onde possa ter-se acumulado fumo de cigarro;
4. Mobilize o maior número possível de pessoas para tentar convencer os fumadores a abandonar o tabaco ou, pelo menos, encorajá-los a respeitar os não - fumadores;
5. Mostre-lhes que fumar é uma opção pessoal e que não a deverá impor aos outros.
O tabaco é um dos maiores inimigos da sua saúde.
Dê o primeiro passo para uma vida sem fumo.
Alunos do 4º ano - EB de S. Domingos
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